26/10/2021 Tempo de leitura: 5 minutos

Duratex registra seu melhor primeiro Tri da história

Alta da demanda, apesar da sazonalidade, e melhora de produtividade impulsionam companhia para crescimento recorde nos primeiros meses de 2021

A Duratex anuncia os resultados relativos ao primeiro trimestre de 2021. A companhia manteve o crescimento apresentado no último ano – alcançando o melhor primeiro trimestre de sua história. O EBITDA Ajustado e Recorrente da Companhia cresceu 126,1% em relação ao 1T20. Em conjunto com o crescimento do setor de autoconstrução e reforma, esse cenário impulsionou o resultado da Duratex a mais um recorde, mesmo em face de desafios oriundos da sazonalidade.

Nos três primeiros meses do ano, a empresa alcançou uma receita líquida de R$ 1.768 milhão, um crescimento de 52,2% em relação ao observado no mesmo período do ano anterior. Com melhora na receita unitária de todas as divisões decorrente da bem-sucedida implementação de aumentos de preço. 

Os resultados positivos são decorrentes da manutenção da alta demanda, mesmo com maior rigidez das restrições impostas pela pandemia. Além disso, as ações internas promovidas na companhia para a melhoria de produtividade e a adequação de preço, compensando o aumento de custos de insumos em todas as divisões, influenciaram positivamente. Destaca-se o crescimento de 9,1 p.p. na Margem EBITDA de 18,9% no primeiro trimestre de 2020 para 28,0% em 2021.

Em relação a seu endividamento, a Duratex manteve a estabilidade durante o período, conservando a taxa de alavancagem (Dívida líquida / EBITDA recorrente) a 1,2x.

“Nós entendemos que estamos aproveitando a melhora do setor da construção civil como um todo, principalmente no que se trata de reformas. Além disso, 2020 fechou com recordes de financiamento e vendas de imóveis. Por isso, as expectativas para os próximos meses continuam boas e entendemos que isso pode beneficiar ainda mais a Duratex”, comentou Antonio Joaquim de Oliveira, Presidente da Duratex. 

Resultados por divisões

A Divisão Madeira obteve o segundo recorde consecutivo de EBITDA Ajustado e Recorrente da sua história, com margem de 34,4% e 11,9 p.p. acima do primeiro trimestre de 2020. A receita líquida cresceu 68,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, destacando o aquecimento da demanda que se sobrepôs à sazonalidade do setor. A capacidade instalada chegou a 94% na divisão, sendo que as linhas de produção de MDP estão funcionando a 99% de sua capacidade.

A IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) registrou aumento de 22,2% no volume expedido em relação ao primeiro trimestre de 2020, alavancado pelos dois principais mercados: marcenaria e indústria moveleira.

A Divisão Deca apresentou crescimento de volume acima do esperado, alcançando o 8º trimestre de ganho de margem, se excluídos os impactos da pandemia. A divisão registrou receita líquida 38,5% superior à do primeiro trimestre de 2020. Segundo dados da ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de materiais de construção), há um forte crescimento no setor, impulsionado pelos novos lançamentos no mercado de construção civil. Ainda de acordo com a associação, o primeiro trimestre de 2021 teve crescimento de 15,6% com relação ao mesmo período de 2020. 

A divisão foi a mais atingida pelas altas dos custos das commodities, contudo a melhora de preços e as ações de eficiência operacional e excelência comercial foram responsáveis pelo crescimento de 71,6% do EBITDA Ajustado e Recorrente sobre o primeiro trimestre de 2020.

A Divisão de Revestimentos Cerâmicos, que opera com as marcas Ceusa e Portinari, mantém margem EBITDA acima de 25%, mesmo com os efeitos da sazonalidade. As implantações sistêmicas internas impactaram negativamente no volume de vendas do primeiro trimestre, postergando alguns faturamentos, porém foi compensado pela adequação de preços e melhoria na produtividade.

Segundo a ANFACER (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica), o setor apresentou crescimento 21,6% frente ao mesmo período do ano passado. Houve também o avanço no nível da capacidade instalada reforçando o crescimento do setor no período.

Já a Divisão de Celulose Solúvel vive a expectativa do início das operações, que deve ocorrer em menos de 12 meses. O projeto já tem 60% da construção finalizada e segue sem impactos no orçamento previsto, apesar da pressão de custos de insumos de construção. 

Boas Práticas – ESG

Ainda no período, a Duratex anunciou a criação da nova Diretoria de Gente e ESG, que contempla também uma nova Gerência ESG. A área será responsável por liderar ações relativas à gestão das questões ambientais, sociais e de governança corporativa, garantindo o foco e a celeridade das transformações e desafios enfrentados pela companhia. 

Sobre a Duratex

A Duratex S.A. é uma empresa brasileira, privada e de capital aberto, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A – e pelo Bloco Seibel. Com as marcas Deca, Hydra, Duratex, Durafloor, Ceusa e Portinari, é considerada uma das 10 maiores empresas do mundo nos setores nos quais atua e a maior produtora de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários do Hemisfério Sul, além de ser uma das maiores produtoras de revestimentos cerâmicos do Brasil.

Com sede administrativa em São Paulo, possui 21 unidades industriais e florestais estrategicamente localizadas (Estados de Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo), além de três fábricas de painéis na Colômbia – Duratex Colômbia. A Duratex também é proprietária da LD Celulose, por meio de joint venture com o Grupo Lenzing e da Caetex, joint venture criada para o plantio de florestas de eucalipto em Alagoas. Suas ações estão listadas no Novo Mercado (o mais elevado padrão de Governança Corporativa) e na versão 2019/2020 da B3 – ISE.

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