08/08/2024 Tempo de leitura: 5 minutos

Dexco encerra o segundo trimestre com Receita Líquida de R$ 2 bilhões e EBITDA Pro Forma de R$ 561 milhões

Mesmo diante do cenário econômico instável, a Companhia apresentou sólido desempenho na Divisão de Madeira e resultado positivo e resiliente em Acabamentos

A Dexco, maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, registrou Receita Líquida de R$ 2 bilhões no segundo trimestre de 2024, 2% maior do que no 2T23. O EBITDA ajustado e recorrente do trimestre foi de R$ 561 milhões, considerando os R$ 184 milhões advindos do negócio de celulose solúvel, representado pela LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing, o que representa um crescimento de 12% na comparação anual. O Lucro Líquido Recorrente apresentou resultado positivo de R$ 126 milhões, enquanto o Pro-Forma (incluindo resultado do negócio de celulose solúvel) foi de R$ 105 milhões.

A divisão de Celulose Solúvel teve o melhor EBITDA Recorrente trimestral da história da LD Celulose desde o seu startup, de R$ 376 milhões e margem de 56%, sendo R$ 184 milhões a parte Dexco. “Os resultados operacionais foram excelentes, graças a uma receita melhor, com câmbio favorável, volume superior aos trimestres anteriores, custo mais baixo e melhor ocupação fabril. O lucro, contudo, sofreu um efeito pontual, decorrente do imposto diferido, por ser influenciado por uma variação cambial do balanço fiscal, uma vez que a moeda funcional da LD é o dólar. Mas se trata de um efeito essencialmente contábil sem impactos no caixa”, afirma Antonio Joaquim de Oliveira, CEO da Dexco.

A divisão Madeira, com as marcas Duratex e Durafloor, apresentou EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 319 milhões no segundo trimestre de 2024, 7% menor na comparação anual. A Receita Líquida foi de R$ 1,2 bilhão, se mantendo no mesmo patamar do 2T23. Neste trimestre, a Dexco priorizou o uso de suas florestas para a produção de painéis, diante de um mercado aquecido, desta forma, não houve negócios florestais significativos no período.

A divisão continua apresentando sólido desempenho em painéis de madeira, com foco na otimização da rentabilidade. No ambiente setorial, vemos um crescimento sequencial de vendas em relação ao 1T24, tanto no mercado doméstico quanto em exportação. No semestre, a ocupação fabril se manteve elevada em MDF e principalmente em MDP, como reflexo do avanço dos principais mercados, tanto no varejo quanto na indústria moveleira”, avalia Oliveira.

A divisão Acabamentos para Construção registrou resultados positivos tanto em metais e louças quanto em revestimentos, mas em ritmos distintos. A unidade de Louças e Metais, com as marcas Deca e Hydra, encerrou o trimestre com Receita Líquida de R$ 535 milhões, 14% maior do que no 2T23, alavancada pela melhora de mix, com destaque para o desempenho do segmento de Metais, e EBITDA ajustado e recorrente de R$ 52 milhões no 2T24. A unidade de Revestimentos, que atua com as marcas Ceusa, Portinari e Castelatto, apresentou volumes e preços ainda pressionados pela instabilidade do setor, contudo, iniciativas contínuas de melhora de produtividade e a gestão efetiva de despesas favoreceram os resultados, levando a um EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 6 milhões, com margem de 2,6%, no 2T24.

A unidade de louças e metais tem apresentado melhora de uma forma mais rápida, impulsionada pelas ações estruturantes realizadas pela companhia em 2023 e um mercado que já apresenta sinais de recuperação. A unidade de revestimentos está apresentando uma evolução mais gradual do patamar de resultados positivos. Continuamos investindo na estratégia de promover mais integração entre nossas marcas de produtos, e traduzir essas vantagens e benefícios de complementariedade de portfólio para o mercado. Acreditamos que devemos caminhar cada vez mais nesse sentido, com uma marca fortalecendo a outra”, afirma Francisco Semeraro, CFO da Dexco.

Gestão estratégica e investimentos

A Dexco fechou o 2T24 com alavancagem de 3,46x, um patamar compatível com a continuidade do ciclo de investimentos 2021-2025. “A companhia segue com os investimentos estratégicos, em especial, na nova fábrica de revestimentos em Botucatu (SP). Além disto, investimos em reflorestamento para o suprimento aos negócios, o que elevou pontualmente os investimentos em Capex”, diz o CFO.

A empresa destinou R$ 266 milhões ao Capex Sustaining no trimestre, reforçando o investimento em manutenção e modernização fabril e na recomposição de sua base florestal, haja vista a operação de painéis estar rodando em níveis muito elevados e os negócios florestais executados no primeiro trimestre. “Os investimentos que estão sendo conduzidos para recomposição e expansão de ativos florestais devem se consolidar, cada vez mais, como um diferencial competitivo. A ampliação da nossa base florestal no Nordeste pode ser geradora de novas oportunidades”, analisa Francisco Semeraro.

No trimestre, foram investidos R$ 111 milhões na continuidade ao ciclo iniciado em 2021. Deste valor, foram aportados R$ 69 milhões na nova unidade de revestimentos cerâmicos em Botucatu (SP) e R$ 40 milhões em projetos de produtividade e melhora de mix na Divisão de Metais e Louças e na expansão florestal no Nordeste. Além disso, a Dexco permanece com nível de capital de giro sobre receita líquida em patamares baixos, confirmando a gestão efetiva de seu capital de giro.

Os processos de liability management liderados pela Dexco seguem bem-sucedidos. A companhia continua com uma distribuição equalizada da dívida no longo prazo, atualmente representando mais de 85% do endividamento bruto, o que oferece tranquilidade para a tomada de decisão pela administração.

Segundo o executivo, a Dexco segue atenta aos movimentos dos mercados em que atua, disciplinada em seu controle de custos, despesas e investimentos, e a empresa está preparada para atender clientes e consumidores com alto nível de serviço. “A revisão da perspectiva de expansão do mercado de acabamentos para construção em 2024, de 2% para 3%, é um bom indício para a Dexco, juntamente com a manutenção do patamar elevado de preços da madeira. Em paralelo, seguimos atentos a trajetória da taxa básica de juros em meio às incertezas ligadas ao cenário fiscal local e externo”, conclui Francisco Semeraro, CFO da Dexco.

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